Incontinência Urinária
É a perda involuntária de urina e pode acometer mulheres, homens e crianças. Tem várias causas, e pode ser tratada por meio de cirurgias (SLINGS E ESFINCTER URINÁRIO ARTIFICIAL, por exemplo), com medicamentos ou implante de NEUROMODULADORES. Os melhores resultados são obtidos com abordagem multidisciplinar.
Uroginecologia
É a interface entre a Urologia e a Ginecologia, que se dedica às alterações urinárias que acometem especificamente as mulheres, tais como as infecções urinárias (cistites e pielonefrites), a incontinência urinária e os prolapsos vaginais (exposição da bexiga, do útero ou do intestino pela vagina), entre outras. Inclui também o tratamento das disfunções sexuais femininas que se relacionem com doenças do sistema urinário.
Urogeriatria
É a interface entre a Urologia e a Geriatria Clínica. Surgiu da necessidade de oferecer tratamento especializado às alterações urinárias que acometem os idosos, os quais correspondem à parcela crescente da população. A Urogeriatria tem como foco a abordagem preventiva do envelhecimento dos órgãos genitais e da bexiga, bem como o tratamento clínico e cirúrgico das doenças que acometem os pacientes idosos, tais como o aumento prostático benigno nos homens e os prolapsos vaginais nas mulheres, além das disfunções vesicais e sexuais em ambos os sexos. Entre as tecnologias emergentes nessa área, destacam-se a CIRURGIA PROSTÁTICA COM LASER e ROBÓTICA e uso do LASER e da RADIOFREQUENCIA vaginal.
Urologia Funcional
É a subespecialidade urológica voltada ao diagnóstico e tratamento das QUEIXAS URINÁRIAS RELACIONADAS ÀS DOENÇAS NEUROLÓGICAS (por exemplo a Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, traumas raquimedulares, infartos cerebrais – AVC, esclerose múltipla, entre outros). Dedica-se, também, ao tratamento dos traumas e ESTENOSES E ESTREITAMENTOS DA URETRA e das MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DA BEXIGA E DA URETRA, por exemplo.
Urodinâmica
É o exame empregado para estudar o funcionamento da bexiga e da uretra, em homens, mulheres e em crianças. É realizado através de equipamento computadorizado composto de transdutores de pressão, volume e fluxo urinário, que são conectados ao paciente através de sondas uretrais de fino calibre, introduzidas com anestesia local. O exame tem a duração média de 30 minutos e deve ser realizado em acordo com as Normas de Boas Práticas em Urodinâmica, periodicamente atualizadas pela International Continence Society. Em situações específicas, o exame pode ser realizado em conjunto com a ELETROMIOGRAFIA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO.
Dor Pélvica Urológica
Tem várias causas, muitas vezes de tratamento prolongado. A convivência crônica com a dor habitualmente determina grande comprometimento da qualidade de vida e impõe muitas limitações à vida pessoal, afetiva e profissional. Alterações da micção são muito comuns, mesmo quando a origem da dor não se relaciona com o aparelho urinário. Os melhores resultados são obtidos por meio do diagnóstico preciso e, se possível, tratamento da causa da dor, por meio de abordagem multidisciplinar, que envolve por vezes a ação conjunta do urologista, proctologista, ginecologista, neurologista e fisioterapeuta especializados.