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A mulher pode ter retenção urinária?

Ao contrário da incontinência urinária, a retenção urinária na mulher é bem menos frequente, mas determina importante impacto na saúde. Além de predispor às infecções urinárias, a retenção urinária pode danificar a bexiga e, em situações extremas, comprometer o bom funcionamento dos rins. As causas podem relacionar-se com alterações do canal da urina (uretra) e mal funcionamento funcionamento da bexiga e/ou dos músculos do períneo feminino, e o tratamento muitas vezes envolve um conjunto de ações, que podem incluir o emprego de medicamentos, tratamentos fisioterapêuticos, cirurgias na uretra e implante de neuromoduladores.

Envelhecimento e Bexiga Hipoativa

A Bexiga Hipoativa é uma condição cada vez mais prevalente na população mais idosa pode comprometer muito a qualidade de vida, agravando os sintomas do trato urinário inferior (LUTS – Lower Urinary Tract Symptoms)
 
Participamos dessa ótima iniciativa da Sociedade Brasileira de Urologia – Seção São Paulo, juntamente com os colegas Thiago HemerlyCelso de Oliveira e Leonardo Seligra Lopes.
 
Clique para ouvir o podcast: https://mla.bs/a365d899

Tendência: aplicativos para controle da incontinência

Momentos desafiadores exigem novas formas de pensar e interagir em favor das nossas pacientes.
Nesse sentido, nosso grupo na Unicamp acaba de publicar na revista Neurourology and Urodynamics uma interessante revisão sobre o uso dos aplicativos para celulares no tratamento da incontinência urinária.

Vocês podem acessar o resumo do artigo em:
http://dx.doi.org/10.1002/nau.24335.

Assoalho Pélvico e Sintomas Urinários

Em artigo publicado pelo nosso grupo recentemente na revista Neurourology and Urodyanmics apresentamos a utilidade da ultrassonografia translabial 4D e da eletromiografia perineal na análise das disfunções do assoalho pélvico feminino É cada vez mais aceito o conceito de que alguns sintomas ginecológicos, urinários e intestinais podem compartilhar de uma origem comum, e relacionarem-se a disfunções dos músculos perineais. Assim, a avaliação por meio de métodos mais sofisticados, como a ultrassonografia, eletromiografia e ressonância magnética dinâmica da pelve podem aprimorar a qualidade do diagnóstico.